A arrecadação estadual de janeiro a outubro, com as medidas de racionalização e fiscalização, além de redução dos incentivos fiscais, subiu mais de 10% em relação ao ano passado e totalizou um valor pouco acima de R$ 17 bilhões de reais.
Muito dinheiro? Sim, se vivêssemos em um Estado onde vigorasse um equilíbrio entre receita e despesa, a folha de pagamento estivesse contida dentro do limite de 60% da receita líquida determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal e não houvesse um déficit mensal de R4 230 milhões na previdência do funcionalismo.
O resultado: mesmo com a arrecadação desses pouco mais de R$ 17 bilhões, não há recursos para investimentos. Tudo é consumido pelos desacertos deixados pelos governos do PSDB, além do pagamento da dívida, com seus juros e demais encargos.
O governador Ronaldo Caiado nunca teve dúvidas de que receberia um Estado em situação falimentar. Só que foi muito pior. E até hoje continuam aparecendo rombos, casos de corrupção e outros desvios herdados das gestões desastrosas de Marconi Perillo e José Eliton.