Escrito por Ângela Moureira
Em 2018, Goiás vivia uma grave crise fiscal, com a Dívida Consolidada Líquida (DCL) alcançando 91% da Receita Corrente Líquida. Sob os mandatos de Marconi Perillo (PSDB), o estado acumulou uma dívida de R$ 19,6 bilhões, comprometendo sua capacidade de investimento e ampliando as dificuldades financeiras. Ronaldo Caiado (UB), ao assumir o governo em 2019, enfrentou o desafio de reorganizar as finanças públicas em meio a um cenário de calamidade fiscal.

Passados seis anos, os resultados mostram uma significativa reversão. Dados do Relatório de Gestão Fiscal de 2024 indicam que a DCL caiu para 23,59%, uma redução de 74,41%. Essa recuperação foi possível graças a medidas como controle de gastos e aumento da disponibilidade de caixa, que hoje soma R$ 17 bilhões. A gestão atual também posicionou Goiás no 1º lugar do ranking nacional de liquidez fiscal, segundo o Centro de Liderança Pública (CLP).