Marina Silva jamais esteve tão próxima da Presidência. No mundinho da política esse sentimento se espalhou por toda parte nas últimas 48 horas, em graus variados, entre adeptos e adversários da possível candidata. Sim, Eduardo Campos ainda não foi enterrado; sim, Marina não assumirá a candidatura antes do funeral; sim, o PSB, partido que a hospeda, é um saco de gatos magros sem nenhuma liderança forte e ainda não decidiu oficialmente que rumo tomar. Ninguém mais, no entanto, nem no PT nem no PSDB, cogita seriamente a hipótese de ver Marina fora da disputa. A carta do irmão de Campos reiterando a vontade da família de que a vice substitua o candidato morto praticamente encerra a questão. A repórter Daniela Pinheiro, da piauí, tem a informação de que Marina quer Renata Campos, a viúva, como candidata a vice-presidente. Considera que ela, auditora do Tribunal de Contas de Pernambuco, gosta de política e entende de administração pública. Sua candidatura seria também uma maneira de homenagear o marido e manter viva a imagem da família na própria chapa presidencial. Seria, sobretudo, um tremendo lance de marketing.
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