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Laboratório da Regional Catalão testa a efetividade de plantas do Cerrado para tratamento gastrointestinal

de Antônio Paulino
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professores da ufgA sabedoria popular, passada por gerações, consagrou as plantas como alternativas para o tratamento de diversas doenças, entre elas a úlcera gástrica e a retocolite ulcerativa, duas doenças inflamatórias que afetam o aparelho digestivo. A utilização de determinadas espécies do Cerrado para essa finalidade tem chamado a atenção do Laboratório de Fisiologia e Farmacologia (Lafifa) da Regional Catalão da UFG, que atua no sentido de comprovar ou não a atividade farmacológica de plantas medicinais no trato gastrintestinal.

De acordo com Anderson, algumas plantas têm demonstrado resultados interessantes e promissores. O pesquisador cita o exemplo da Annona Coriacea, conhecida como araticum do campo, e da Spiranthera Odorantissima, popularmente chamada de manacá. No caso da primeira espécie, a pesquisa realizada pela aluna de graduação Keise Rodrigues Silva, sob orientação do professor, tem demonstrado atividade antiulcerogênica com doses baixas do extrato. A segunda espécie, estudada pela mestranda Fernanda Neves Estrela, também apresentou atividades promissoras e o possível metabólito especializado responsável já está sendo isolado.

Ambos os trabalhos foram submetidos recentemente para publicação em uma renomada revista internacional de Etnofarmacologia. Além da doença ulcerosa péptica, o professor acrescenta que outros dois alunos de mestrado, Joniel Mendes de Araújo e Érika Bezerra de Melo Riceto, testaram com sucesso substâncias extraídas de plantas no tratamento da colite experimental.

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