Os acusados de matar a estudante Priscila Brenda Martins da Silva, de 14 anos, irão a júri popular no próximo dia 28 de abril por um crime cometido há mais de 10 anos. Embora o corpo nunca tenha sido encontrado, a Polícia Civil indiciou o namorado da vítima, P.V.A, de 25 anos, e o amigo dele, C.M.J., de 26 anos, pelos crimes.
Priscila foi vista pela última vez entrando no carro do namorado em 11 de dezembro de 2012, e pouco mais de um ano depois, em fevereiro de 2014, o namorado e o amigo foram presos pela Polícia Civil e indiciados pela morte e ocultação do cadáver da adolescente. Posteriormente, foram soltos e respondem ao processo em liberdade. Em outubro de 2017, a Justiça de Catalão determinou que eles fossem a júri popular, mas a defesa dos acusados recorreu da decisão e o processo foi remetido ao Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), em Goiânia.
De acordo com o Ministério Público de Goiás (MP-GO), os dois réus serão julgados pelo Tribunal do Júri pelos crimes de homicídio qualificado pelo motivo fútil e ocultação de cadáver cometidos contra Priscila Brenda Pereira Martins da Silva em dezembro de 2012. A ação penal seguiu o procedimento do Código de Processo Penal, e os réus foram mantidos como incursos nos crimes após recursos. O julgamento está marcado para o dia 28 de abril de 2023, quando o Conselho de Sentença irá decidir sobre a culpa dos réus.
Segundo a defesa de P.V.A., que trabalha pela tese da inocência do réu, há uma série de contradições nos depoimentos e inconsistências na denúncia apresentada pelo Ministério Público de Goiás. O advogado Dr. Helmar de Souza Amâncio afirmou que está empenhado em apresentar essas questões e demonstrar a inocência de seu cliente no julgamento.
A defesa do acusado C.M.J. não foi localizada pela reportagem para comentar o caso, mas em outras ocasiões, tanto os presos quanto os advogados negaram que a dupla tenha cometido o crime.
Com informações do Portal Zap Catalão
