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Agricultura familiar será isenta da contribuição para Fundo de Infraestrutura

de Antônio Paulino
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A agricultura familiar estará isenta da contribuição para o Fundo de Infraestrutura do Estado (Fundeinfra). O setor será beneficiado por causa dos produtos cultivados ou pela operação de venda direta ao consumidor final. O projeto está sendo apreciado pela Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Outro critério de exclusão é devido a comercialização para alimentação escolar, que já não tem incidência de ICMS.

A maior parte dos produtos cultivados pelo agricultor familiar não compõe os itens que são passíveis de contribuírem ao Fundeinfra. E no caso de algum produto ser elencado para contribuição, a operação que o agricultor familiar normalmente pratica, que é a venda direta ao consumidor final, a venda em feira, não está contemplada pela incidência da contribuição”, pontua o secretário-geral de governo, Adriano da Rocha Lima.

O censo agropecuário, de 2017, mostra que Goiás possui 95.600 estabelecimentos rurais. Isso corresponde a 62,9% do total, com movimentação de R$ 4 bilhões em valor em produção. Dentre os principais produtos da agricultura familiar estão: produção de leite e derivados, fruticultura, horticultura, grãos e mandioca. Todos esses itens estão isentos da contribuição ao Fundeinfra, com exceção do milho, que representa cerca de 3% da produção da agricultura familiar e continua isenta pelo critério de venda direta ao consumidor final (feiras livres).

Fundeinfra

Os projetos que instituem o Fundeinfra ganharam aprovação dos deputados estaduais em primeira votação, na última quinta-feira, 17, e devem entrar em segunda e última votação nesta terça-feira (22/11). Pela proposta do Executivo, o fundo terá contribuição de no máximo 1,65% sobre a venda de alguns produtos como milho, soja, cana de açúcar, exportação de carnes e minérios.

No entanto, a contribuição é optativa e condicionante para acesso a benefícios fiscais concedidos pelo Estado. Com a aprovação da criação do fundo, o governo estima arrecadar por ano, por meio do Fundeinfra, aproximadamente R$ 1 bilhão. O que pode compensar parte da perda de arrecadação motivada pela redução da alíquota de ICMS na comercialização de combustíveis, energia elétrica e de outros, com impacto negativo previsto de R$ 5 bilhões para o Tesouro Estadual em 2023. 

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