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de Antônio Paulino
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José Ribeiro da Silva, de 62 anos, estava internado no Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu. O idoso foi dado como morto na terça-feira (29), mas a família descobriu que ele estava vivo quando foi encaminhado para a funerária.

Na manhã desta quarta-feira (30), a família procurou a polícia para registrar um boletim de ocorrência. O médico envolvido no caso foi afastado. “Meu irmão passou cinco horas em um saco plástico, estava gelado. Foi horrível”, disse a irmã do idoso, Aparecida Ribeiro da Silva.

José faz tratamento contra um câncer na garganta desde o início deste ano. Segundo a irmã, entre quimioterapia e internações, o homem foi internado pela última vez no dia 23 de novembro, na unidade de Uruaçu. Ele ainda havia passado por uma traqueostomia e se alimentava por sonda. Ele teria apresentado uma piora na última sexta-feira (25).

A notícia da morte dele ocorreu por volta das 20h de terça. Com isso, a irmã foi ao hospital, onde um médico e uma assistente social a receberam. Na ocasião, a família realizou os procedimentos para a liberação do corpo, sem saber que ele estava vivo. Na declaração de óbito foi informado “choque séptico” como causa da morte.

José teve o corpo colocado dentro de um saco usado para remoção de pessoas mortas e levado pela funerária para Rialma, cidade natal da família, que fica a cerca de 100 km de distância de Uruaçu.

Contudo, quando o saco foi aberto para que ele fosse preparado para velório e enterro, funcionários perceberam que José estava vivo, com olhos abertos e respirando com dificuldade. “O funcionário da funerária me ligou desesperado, pedindo para que eu fosse lá, que meu irmão estava vivo”, relatou a irmã.

Acionado, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatou que ele estava realmente vivo. O idoso foi encaminhado para o Hospital de Rialma, onde está internado.

O caso foi registrado na delegacia de Rialma, mas deve ser enviado para Uruaçu onde deve seguir em investigação. Por meio de nota a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) disse que o hospital tomou conhecimento do caso nesta manhã e já afastou o médico responsável.

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