Um grupo de aruanãs, peixes que vivem no fundo do Rio Araguaia, decidem visitar a superfície e descobrem coisas fantásticas que lhe enchem os olhos. Mas essa
transgressão pode lhes custar a vida.
Assim começa a narrativa da origem do mundo do povo Karajá, que será encenada pelo grupo do Núcleo de Artes Integradas e Inclusão Basileu França – o NAIBF -, de Goiás e Instituto Arte e Inclusão – INAI, com roteiro e direção de Thiago de Lemos Santana. O espetáculo utiliza diferentes linguagens artísticas, como a circense, a dança e a música.
A realização da peça é uma iniciativa da Coordenação de Extensão e Cultura – UFG/Regional Catalão, cujo coordenador Cacildo Galdino Ribeiro também se ocupou
da produção em Catalão. Para tal, contou com o apoio da SEFAC por meio da parceria entre o Centro Integrado do Cerrado – CIC – e a Unidade Acadêmica de
História e Ciências Sociais da universidade.
Em 2016, os integrantes do NAIBF começaram a pesquisa sobre o tema e, em 2017, estiveram na comunidade Karajá, de Buridida em Aruanã, Goiás, onde vivenciaram
experiências que permitiram a montagem do espetáculo cênico.
O NAIBF é um núcleo para difusão artística que promove a inclusão de artistas com deficiência e trabalha com o objetivo de tornar acessível suas produções artísticas, que tem como fundamento a história e a cultura popular goiana.
A apresentação, que encerra o Conpeex da UFG, acontecerá no dia 1º de novembro,às 19h30min, no auditório Paulo de Bastos Perillo. A entrada é franca.