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De carreira como cantor ao abandono da música: como estão integrantes da banda de Marília um ano após morte da cantora

de Antônio Paulino
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Quando eu soube da morte da Marília, lá no hotel, eu entrei em desespero. Era inacreditável o que estava acontecendo com a gente”, se recorda o baixista Luís Vagner da Silva Santos sobre quando soube que a cantora tinha morrido a caminho de onde iam se apresentar, em 2021. Assim como ele, os demais integrantes da banda tiveram de lidar com a dor da perda e buscar novos rumos. Enquanto alguns investiram na carreira de cantor teve quem até abandonou o trabalho com a música.

Luís, assim como o diretor musical Junior Campi, trabalharam também com Cristiano Araújo, cantor sertanejo que morreu em um acidente de carro no ano de 2015. O artista voltava de um show em Itumbiara, sul de Goiás, quando o veículo em que ele estava saiu da pista e capotou. Era como se os dois músicos estivessem vivendo a mesma tragédia duas vezes.

“No hotel, eu vi Junior Campi sair do elevador, emocionado, falando: ‘Luís, de novo, de novo!’. Eu o abracei e pensei: ‘Meu Deus cara, não acredito’”, se recorda o baixista.

Ao todo, a banda de Marília era composta por 10 músicos. Alguns passaram a trabalhar com a dupla Dom Vittor e Gustavo, como é o caso de Luís Santos. Outros colaboradores foram remanejados para as equipes de Maiara e Maraisa e Henrique e Juliano, além de outras bandas. O único que não seguiu a carreira musical foi Pretinho Sanfoneiro, como é conhecido, que atualmente mora nos Estados Unidos.

“A gente quase não tinha ensaio. A gente se via mais nas resenhas mesmo. Todo mundo era muito profissional sabe, a Marília mandava a letra, a gente ensaiava em casa e já ia fazer o show”, relembra Franco Tcherr, violonista da banda, que além do violão, toca também viola e guitarra. Franco é irmão de Elvis Tcherr, que tocava teclado na banda, e atualmente formam a dupla sertaneja Elvis e Franco.

Quando as viagens eram para shows em cidades próximas, a artista fazia questão de ir no ônibus com a banda, apesar de ter um jatinho particular à disposição. Quando é questionado sobre a peculiaridade de Marília Mendonça em relação aos outros artistas, Franco se emociona, para e me mostra um vídeo em seu celular. O registro mostrava a cantora divulgando o trabalho da dupla Elvis e Franco e contando como tem um carinho especial por ele.

Essa era a Marília. O carinho. A confiança. A Marília ficou marcada nas nossas vidas. É como se fosse irmã da gente”, fala segurando as lágrimas.

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