A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) está investigando um vídeo em que presos pedem ajuda da população, afirmando que compraram celulares de um agente prisional, mas, pelo fato de eles não terem pago pelos produtos, tiveram direitos cortados, em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Na gravação, os detentos afirmam que estão sem lugar para dormir, que as celas estão superlotadas e eles não têm água para beber.
“Nós estamos aqui na cadeia de águas lindas pedindo ajuda para todo mundo, para todo o Brasil, porque nós estamos sendo oprimidos por um agente. [Ele] veio aqui, vendeu um telefone para nós. Nós não pagou (sic) o telefone, e ele veio e tomou tudo, tomou rede, tomou as cobal (sic), cortou nossa visita. Estamos dormindo na pedra sem nada”.
De acordo com a assessoria de comunicação da diretoria, o diretor da Regional do Entorno do Distrito Federal, Alfredo Silva Neto, suspeita que a acusação feita pelos presos no vídeo se deve ao fato de “após [os detentos] terem agredido um colega de cela, a direção da unidade ter determinado a retirada de algumas regalias dos envolvidos como uso de televisão nas celas”.

Gravação que circula nas redes sociais teria sido supostamente gravada na cadeia de Águas Lindas de Goiás; diretoria suspeita que acusação feita por detentos ocorre pelo fato de regalias terem sido cortadas.