Em 2013, o Palmeiras ingressou na Justiça cobrando uma dívida de R$ 107 mil da Avdo Cosméticos. A empresa, para saldar o débito, ofereceu uma enorme quantidade de frascos de xampu e condicionador, recusados pelo alviverde. Diante da recusa, entrou com recurso, e alega que os cosméticos são os seus únicos bens – a única forma de pagar o clube.
A oferta da empresa envolveu 3.365 frascos de xampu e o mesmo número de condicionadores, avaliados em R$ 15,60 cada um. Ao recusar, o Palmeiras alegou que teria enormes dificuldades para negociar os produtos e receber o dinheiro da dívida. O juiz aceitou o motivo.
A Avdo recorreu, tentando fazer o alviverde aceitar o inusitado método de pagamento, mas sofreu nova derrota judicial – na segunda instância, o relator Francisco Loureiro ainda considerou que os xampus e condicionadores têm prazo de validade, algo que poderia prejudicar o Palmeiras com o perecimento dos produtos.