Laudo do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) aponta, que apesar de ter transtorno de personalidade, a empresária Murielly Alves Costa, de 27 anos, acusada de matar uma mulher atropelada em uma distribuidora de bebidas, em Goiânia, tinha consciência do que estava fazendo no momento do crime. O documento é assinado pela psiquiatra da junta médica do TJ, Ana Paula Montoro e foi juntado ao processo no último dia 11.
Murielly segue presa após ter sido indiciada por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil, que impossibilitou a defesa da vítima, além de tentativa de homicídio pelo mesmo motivo.
Segundo o laudo, mesmo detida, ela faz uso de remédios para tratar alcoolismo, transtorno bipolar e depressão. O documento revela ainda que ela usou medicamento para epilepsia até os 5 anos.
À junta médica do TJGO, a empresária revelou que começou a fazer tratamento psiquiátrico aos 13 anos, depois de sofrer um suposto abuso. No entanto, a terapia era feita de forma irregular. Com isso, ela começou a consumir bebida alcoólica diariamente aos 13 anos de idade.
