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Ex-presidente da Goinfra preso em operação foi exonerado por suspeita de sobrepreço em contrato de R$ 62,5 mi

de Antônio Paulino
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O ex-presidente da Agência Goiana de Transportes (Goinfra), Lucas Vissoto, que foi preso durante operação  da Polícia Civil nesta terça-feira (28/1), foi exonerado do cargo em abril de 2024 após a suspeita de sobrepreço em um contrato de R$ 62,5 milhões. À época, Vissoto alegou que estaria saindo “a pedido”.

O contrato que culminou com a demissão do então presidente da Goinfra havia sido firmado entre a agência e uma empresa que se comprometeu a vender adueles, que são estruturas pré-fabricadas de concreto armado. Os produtos seriam usados no programa ‘Goiás em Movimento Eixo Pontes’.

Pedido de esclarecimento

A suspeita de sobrepreço e de outros quatro indícios de irregularidades no processo licitatório, que foi realizado em dezembro de 2023, fez com que o Tribunal de Contas do Estado (TEC) decidisse pela suspensão do contrato, além de pedido de esclarecimentos, o que culminou na saída de Vissoto do cargo.

A prisão de Vissotto nesta terça-feira (28/1), porém, refere-se à investigação referente ao contrato de R$ 28 milhões firmado para a reforma e manutenção de 26 prédios públicos de Goiás. A suspeita é de que a empresa contratada, que é do Distrito Federal, obteve diversos pagamentos irregulares antecipados, sem que as obras ou serviços fossem suficientemente realizados para justificar os pagamentos, além de fortes indícios de superfaturamento nas intervenções.

Estima-se que os prejuízos iniciais ao erário público, causados pelos pagamentos indevidos, tenham sido de mais de R$ 10 milhões, estando excluído deste valor o dispêndio que o Estado ainda terá para reconstruir as estruturas que foram demolidas, mas não reerguidas pela empresa contratada.

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