
De acordo com o relatado pelo promotor de Justiça Geibson Cândido Martins Rezende, no dia 17 de agosto de 2019, a mulher ministrou quatro comprimidos de Rivotril (clonazepan) ao filho, que, à época, tinha pouco mais de 1 ano.
O promotor de Justiça explicou que o crime de homicídio só não foi consumado porque uma conhecida da mulher percebeu seu comportamento estranho e a situação de perigo da criança e acionou o socorro. De acordo com a apuração realizada pela Polícia Civil, no dia do crime ela bebeu vários medicamentos antidepressivos e intoxicou o filho. Insatisfeita com o resultado, a mulher seguiu até um supermercado nas imediações de sua residência e comprou veneno de rato, conhecido por chumbinho, para dar à criança e, depois, beber também.
Uma conhecida da mulher, ao vê-la visivelmente apática, com o filho no colo apresentando sonolência, foi conversar com ela. Ao ouvir da denunciada que o objetivo era matar a criança, a conhecida acionou o Corpo de Bombeiros, que a levou para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Buriti Sereno, onde foi submetida à lavagem gástrica devido ao quadro de intoxicação.