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Não é só o governo que os tucanos entregaram em situação de caos. O próprio partido deles, o PSDB estadual que deixou o novo presidente Jânio Darrot assustado ao assumir, também está dilapidado

de Antônio Paulino
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Blog do JLB

A herança maldita dos tucanos em Goiás não se restringe ao Estado caótico e financeiramente em crise que o governador Ronaldo Caiado encontrou ao tomar posse em 1º de janeiro último. O PSDB estadual, que acaba de eleger o prefeito de Trindade Jânio Darrot como seu presidente, também está em situação delicada, depois de uma sucessão de administrações desastrosas – o ex-deputado federal Giuseppe Vecci foi o último presidente do partido e só não vai ser exposto publicamente porque o seu sucessor é um gentleman, incapaz de fazer denúncias contra seus próprios companheiros, mesmo assombrado pelo que descobriu.

Jânio Darrot deparou-se com despesas para lá de extravagantes. O aluguel pago por uma casa velha e acanhada, em frente ao Cepal do setor Sul, é de $ 18 mil reais. O imóvel pertence ao secretário-geral do partido, Antônio Carlos de Almeida Noleto, que, na folha de pagamento, também recebe um salário no mesmo valor, ou seja, R$ 18 mil reais. O PSDB conta com duas secretárias, cada uma trabalhando meio-expediente, recebendo R$ 8 mil mensais cada. Agora, pasmem, leitora e leitor: a agremiação tem um advogado contratado pela fábula de R$ 50 mil mensais, que, coincidentemente, é o mesmo que faz a defesa do ex-governador Marconi Perillo nas causas eleitorais a que responde – o conhecido baiano Ismerin Medina.

O descalabro vai muito mais fundo. Jânio Darrot já reagiu a algumas dessas aberrações. Ofereceu, por exemplo, salário de R$ 4,5 mil mensais para o secretário-geral e de R$ 1,5 mil para cada uma das secretárias. Ninguém aceitou e todos saíram atrás dos seus padrinhos. No contrato de prestação de serviços jurídicos, o novo presidente só vai tocar, é óbvio, depois de falar com Marconi, pessoalmente e não por telefone. Mas já disse que, do jeito que está, não vai continuar. É bom lembrar que as despesas dos partidos políticos brasileiros são custeadas com recursos públicos, oriundos do fundo eleitoral, sendo obrigatória a prestação de contas para a Justiça Eleitoral. Jânio Darrot é uma espécie de exceção rara entre os políticos, já que é 100% ficha limpa e mesmo depois de mais de seis anos como prefeito, não responde a um único processo. Não será como presidente estadual do PSDB, diz ele, que vai cair nessa esparrela.

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