A família, que perdeu tudo em acidente ocorrido em julho, em Senador Canedo (GO), conta como faz para reconstruir tudo
O dia 8 de julho de 2021 jamais será esquecido pela família da promotora de vendas Dalilia Louredo Carvalho, de 39 anos. A queda de uma caixa d’água gigante, que tinha altura equivalente a um prédio de 10 andares e estava cheia, praticamente “varreu” a casa onde ela e os dois filhos moravam, levando todos os pertences que demorou 13 anos para conseguir.
A tragédia ocorreu em Senador Canedo, na região metropolitana de Goiânia, e até hoje, quase seis meses depois, mãe e filho, de 18 anos, que ficou gravemente ferido e chegou a ser intubado, tentam retomar a vida e reconstruir tudo que perderam.
Ela e a família vivem, hoje, numa casa alugada, esperando o término da reconstrução do imóvel perdido. A obra, feita no mesmo terreno, é realizada pela empresa municipal de abastecimento público (Sanesc), que acabou responsabilizada pelo acidente. O aluguel da residência onde eles moram é pago pela prefeitura, mas os móveis novos só foram adquiridos graças às doações de pessoas comovidas com a história.
“Teve gente que fez PIX de 10 centavos, 50 centavos, R$ 1, R$ 100, até mais de R$ 1 mil. Eu peguei esse dinheiro, juntei com um pouco que tinha e comprei todos os meus móveis, porque eu não podia passar para dentro de uma casa, com um filho adolescente e um bebê, sem ter o básico”, conta.
]A ajuda recebida surpreendeu a mulher. A experiência, apesar do susto e do medo de perder o filho, que chegou a ter três paradas cardíacas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), deixou a lição, segundo ela, de que sempre é possível ajudar o próximo, nem que seja com pouco. “Faz toda a diferença. É aquele ditado: de grão em grão, a galinha enche o papo”, diz ela.
Informações do Portal Metrópoles