Mais de cem policiais civis integrantes da Operação Mirum – surpresa, em latim – prenderam 17 pessoas, sendo 13 homens e 4 mulheres, nessa terça-feira, 30. O grupo foi alvo de 22 mandados de prisão e 10 de busca e apreensão, após investigações que tiveram início em março de 2021, pela Polícia Civil de São Paulo. Segundo o delegado responsável pelo caso, William Bretz, os agentes de segurança continuam em diligências para capturar o restante do grupo.
O delegado explicou que o bando escolhia suas vítimas através de mensagens via WhatsApp, fazendo as escolhas por meio de fotos postadas nas redes sociais. “Uma foto diz muita coisa sobre a pessoa”, assegura o delegado. William confirma que até o momento são três vítimas, que juntas teriam sofrido um prejuízo de R$ 135 mil. Ele acredita, porém, que mais vítimas aparecerão no desenrolar da investigação.
Operação
A operação foi deflagrada na madrugada da terça-feira, 30, pela Polícia Civil de Goiás. Os criminosos foram presos em Goiânia, Bonfinópolis, Senador Canedo e Goianira. Usando a rede social somente de uma senhora, os estelionatários conseguiram uma transferência de R$ 115 mil reais. As investigações começaram em março de 2021 pela Polícia Civil de São Paulo (PCSP), quando uma vítima abriu um boletim de ocorrência (BO). A pessoa dizia ter sofrido estelionato eletrônico.
A polícia explica que em um dos casos o criminoso usando o WhatsApp – fingiu ser o filho de uma idosa, dizendo que tinha mudado de número, para assim convencer a mulher a fazer a transferência. Acreditando ser realmente o filho, a senhora fez cinco transferências.
