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Operador ligou máquina com aluno da UFG dentro do triturador, mas morte foi acidental, diz polícia

de Antônio Paulino
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Polícia Civil concluiu o inquérito sobre a morte do estudante de medicina veterinária Lucas Mariano, de 21 anos, que morreu em uma máquina de triturar ração durante aula prática na Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia. De acordo com a corporação, o operador do equipamento, Lucas de Souza, ligou o triturador quando o jovem estava dentro de aparelho, sem se certificar se havia alguém na máquina.

O delegado Delci Alves Rocha afirmou ao G1 que apesar de considerar que o ex-funcionário foi negligente, não o indiciou pela morte do estudante, que, segundo ele, foi acidental. “Foi um acidente, mas nós temos que ressaltar que o operador falhou ao não checar se havia alguém dentro da máquina. Ele nos disse em depoimento que não viu o jovem junto com os colegas, mas não suspeitou que ele pudesse estar dentro do triturador e ligou o dispositivo”, disse.

Em nota ao G1, a UFG informou que Lucas de Souza era vinculado à empresa terceirizada Florart Paisagismo, e que a mesma não presta mais serviços à instituição.

Por sua vez, a Florart comunicou que o operador não pertence mais ao quadro de funcionários, e que ele era contratado pela empresa para prestar serviços à universidade de segunda a sexta-feira. Segundo a empresa, a administração não tinha conhecimento de que ele realizava o trabalho aos finais de semana e disse que, quando isso ocorria, a atividade dele era vinculada à UFG, e não à Florart.
Morte da UFG

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