Em Catalão, o debate político extrapola e muito os limites do racional. A última manobra da oposição, nas redes sociais, é tentar convencer a população de que a inauguração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), será a decretação do fim da Santa Casa de Misericórdia, e que isso obrigará a população a ter de buscar atendimento de saúde em Goiânia, mesmo que o cidadão precise de um atendimento simples. Nada mais absurdo.
A inauguração da UPA de Catalão está prevista para 1º de junho. A obra tem nada menos que 2.300 m². Foram investidos R$ 3,6 milhões, sendo R$ 1,4 milhão de responsabilidade do Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, e R$ 2,2 milhões da Prefeitura.
Em Catalão, a existência da UPA não eliminará a importância da Santa Casa. Apenas vai garantir mais agilidade e dignidade no primeiro atendimento. As cirurgias de emergência, continuarão a ser realizadas na Santa Casa, assim como as grande parte das cirurgias eletivas e internações – uma vez que a UPA conta apenas com leitos de observações por até 24 horas.
A Santa Casa de Catalão, inclusive, continuará recebendo grande parte dos recursos destinados à Saúde Pública. Atualmente, são destinados ao hospital até R$380 mil relativos a paciências internados pelo SUS, e outros R$ 620 mil para a manutenção do PS.
A proposta da Prefeitura de Catalão é continuar repassando integralmente os recursos para internação, e outros R$ 200 mil para estrutura de urgência e emergência. Mesmo com a existência da UPA, na nova engenharia de saúde, a Santa Casa terá papel de grande relevância para atendimentos mais complexos, o que justificaria o montante do repasse. Nada mais justo.