Em coletiva de imprensa, nesta manhã de quarta-feira, 6, na Superintendência Municipal de Água e Esgoto, o superintendente César José Ferreira afirmou que o incêndio que ocorreu em uma das salas da SAE na noite de ontem, 5, foi criminoso. Ele relatou que o sistema de câmeras registrou imagens do homem que entrou no prédio e ateou fogo no departamento de engenharia, no qual estavam diversos arquivos técnicos, processos de licitações, balancetes administrativos de 2002 a 2012, entre outros documentos.
O superintendente informou que os balancetes de 2009,2010,2011 e 2012 estão sob investigação do Ministério Público e que a SAE foi acionada 258 vezes, ao longo de dois anos, pelo MP, principalmente em relação às gestões anteriores. “A pessoa que entrou aqui escolheu um local determinado e foi induzida a provocar o incêndio naquela sala. O homem passou por duas salas antes de passar no departamento de engenharia, e nelas tinham cerca de R$ 50 mil em equipamentos e nada foi danificado ou roubado”, frisou Ferreira.
César revelou que toda a documentação que estava na sala, inclusive de administrações anteriores, já havia sido digitalizada. Portanto, o ato cometido não deve prejudicar o andamento dos trabalhos da SAE, nem tão pouco as investigações existentes. “Tudo está digitalizado e também a maioria dos documentos queimados estão em processo de investigação ou com algum tipo de diligência por parte do Ministério Público e do Tribunal de Contas dos Municípios, ou seja, estão nas mãos dessas instituições”, salientou.
