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Testemunhas dizem que Bernardo vivia rotina de humilhações e ameaças

de Antônio Paulino
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As sete testemunhas ouvidas nesta segunda-feira no Fórum de Três Passos, no interior do Rio Grande do Sul, afirmaram que o menino Bernardo Boldrini, assassinado em abril deste ano, enfrentava uma rotina de maus tratos e humilhações. Bernardo vivia com o pai, Leandro Boldrini, e a madrasta, Graciele Ugulini — ambos apontados como autores do crime. A lista de testemunhas arroladas pelo Ministério Público inclui duas babás, dois vizinhos da família, uma funcionária da clínica médica de Leandro, uma ex-professora e uma secretária do colégio onde o menino estudava.

Durante a audiência, foram relatados casos em que o menino era impedido de comer, acabava ofendido por causa da morte da mãe e ouvia ameaças de que seria internado em uma clínica.

Provocações – A declaração mais dura foi feita pela antiga babá do garoto, Elaine Wentz, que trabalhou na casa da família de março de 2010 a maio de 2011. Ela afirmou que o casal provocava o menino até ele “explodir”. As provocações consistiam em afrontar a memória da mãe, Odilaine Uglione, que se suicidou em fevereiro de 2010, segundo a polícia. Segundo ela, o casal queimava fotografias de Odilaine na frente do garoto. Em outras ocasiões, a madrasta aparecia usando as roupas de Odilaine. Bernardo

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