Três dias após repercutir a primeira polêmica envolvendo o assessor Camilo Bueno Rodovalho, de 34 anos – que foi flagrado cometendo atos obscenos na janela de um apartamento no Jardim Goiás, bairro nobre de Goiânia – a presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), Adriana Accorsi, emitiu uma nota pública defendendo que ele seja expulso da sigla.

Assessor parlamentar, Camilo Bueno Rodovalho se envolveu em duas denúncias: atos obscenos, cometidos na janela de um apartamento, e violência psicológica contra a mulher. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Advogado e ativista político, Camilo estava lotado, até então, no gabinete do deputado estadual Mauro Rubem (PT). O parlamentar já indicou, nesta segunda-feira (08), ter se reunido com o servidor e tê-lo afastado do cargo.
Ao que indicam as denúncias, este não foi um caso isolado. Um desdobramento publicado pelo Portal 6 detalhou o que veio à tona após a primeira situação: o advogado já foi alvo de um boletim de ocorrência por violência psicológica contra uma mulher.
Na ocasião, ele a abordou de forma indevida pelas mensagens diretas do Instagram. Ofereceu dinheiro via Pix, a chamou de “rica e sádica” e praticou assédio explícito: “Engraçado que antigamente eu teria me sentido atacado, intimidado, com essa msg sua. Hoje em dia faz é me deixar de pau duro. Você é sexy e quando aparenta maldade é irresistível”.
Diante da situação, Accorsi, que também é deputada federal, se manifestou por meio das redes sociais da sigla. O comunicado começa mencionando preocupação e indignação.
Na nota, a presidente estadual diz que “o Partido dos Trabalhadores não compactua com situações de violência contra mulheres e meninas”. E descreve: “Defendemos uma punição rigorosa, com direito a ampla defesa, de acordo com a lei, e a expulsão do partido”.
Fonte: Portal 6 – Anápolis

