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Brasileira desaparecida em vulcão na Indonésia é encontrada sem vida após quatro dias de buscas

de Antônio Paulino
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Juliana Marins, de 26 anos, morreu após cair de um penhasco no Monte Rinjani, na Indonésia. Ela ficou desaparecida por quatro dias antes de seu corpo ser encontrado nesta terça-feira (24) por equipes de resgate. A informação foi confirmada pela família nas redes sociais.

Juliana fazia uma trilha no vulcão quando escorregou e caiu em uma área de difícil acesso

Juliana fazia uma trilha no vulcão quando escorregou e caiu em uma área de difícil acesso. Desde então, equipes locais e a embaixada brasileira atuavam nas buscas.

A operação de resgate foi dificultada por neblina intensa, terreno instável e clima adverso. Socorristas precisaram montar um acampamento avançado próximo ao local da queda.

Natural de Niterói (RJ), Juliana era publicitária e dançarina de pole dance. Desde fevereiro, ela fazia um mochilão pela Ásia, tendo visitado Filipinas, Vietnã, Tailândia e, por fim, a Indonésia.

Ministério das Relações Exteriores lamentou a morte e destacou que a embaixada do Brasil em Jacarta acionou autoridades locais no mais alto nível para auxiliar no resgate.

Histórico de riscos

O Monte Rinjani tem 3.726 metros de altitude e é considerado uma das trilhas mais perigosas da Indonésia. Nos últimos anos, ao menos três turistas morreram após quedas na região.

Em 2016, cerca de 400 turistas precisaram ser resgatados da trilha devido à atividade vulcânica. Desde então, o local permanece com histórico de acidentes graves.

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