
Jorge Alex Gonçalves Tozi, de 48 anos (Foto: reprodução)
Pedro da Costa Mendes, de 29 anos, foi condenado pelo Tribunal do Júri de Ipameri a 20 anos, 3 meses e 22 dias de prisão em regime fechado pelo assassinato do fazendeiro Jorge Alex Gonçalves Tozi, de 42 anos, morto nos braços da esposa em 23 de junho de 2024, em uma propriedade rural de Campo Alegre de Goiás, Sudeste goiano. A decisão foi publicada na última terça-feira (2), pouco mais de um ano após o crime. O réu não poderá recorrer em liberdade.
O inquérito policial apontou que o homicídio possivelmente ocorreu por vingança ligada a dívidas. O réu chegou a confessar o crime, mas não detalhou a motivação. Segundo os autos, há indícios de que o motivo tenha relação com questões financeiras. Também foram anexados prints de ameaças recebidas pelo irmão da vítima, nos quais o autor menciona a morte da vítima e ameaça familiares caso dívidas não sejam pagas, indicando que o mesmo possa ser responsável pelo homicídio.
Segundo a sentença, assinada pelo juiz Yvan Santana Ferreira, presidente do Tribunal do Júri, o crime foi cometido com motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. O magistrado destacou a “brutalidade, covardia e crueldade” dos disparos, apontando que Pedro atirou duas vezes contra Jorge, inclusive um “tiro de confere” quando o fazendeiro já estava ferido e caído nos braços da esposa.