A Equatorial Goiás, com apoio da Polícia Civil e da Polícia Científica, realizou, na quarta-feira (8), uma operação de combate ao furto de energia, praticado por moradores de uma área ocupada, localizada nas proximidades da BR-364, em Mineiros. As investigações apontaram que o crime vinha acontecendo por meio de uma ligação direta, constatada durante rotina de inspeção no local. Equipes identificaram ainda um esquema de revenda para outros moradores da invasão.

No local, foi identificado furto de energia por meio de ligação direta, além da revenda de energia furtada para outros moradores da região
As investigações seguem por parte das autoridades policias, uma vez que o suspeito não foi localizado em sua residência no momento da operação.
Combate às perdas e reforço à segurança da rede
A Equatorial Goiás mantém ações permanentes de fiscalização para coibir irregularidades no sistema elétrico. Desde o início da concessão, já foram realizadas 652 operações, com 382 prisões. Somente em 2025, foram realizadas 251 operações e 127 prisões. Os dados refletem o esforço conjunto entre a distribuidora e os órgãos de segurança pública no enfrentamento ao furto de energia, que causa prejuízos ao sistema e compromete a segurança da população.
Furto de energia é crime e pode causar acidentes
Além de ser um crime previsto em lei, o furto de energia oferece riscos graves, como sobrecargas, curtos-circuitos, incêndios e choques elétricos. As ligações irregulares impactam a estabilidade da rede e prejudicam os consumidores que utilizam o serviço de forma regular. A Equatorial Goiás reforça que fraudes como essas afetam não apenas o sistema elétrico, mas colocam vidas humanas em risco e geram prejuízos para toda a sociedade.
Legislação mais rígida
De acordo com a Lei nº 15.181, sancionada em 28 de julho de 2025, os crimes de furto, roubo e receptação de fios, cabos e equipamentos utilizados no fornecimento ou transmissão de energia elétrica agora têm punições mais severas. A pena para furto qualificado de materiais usados em serviços essenciais foi elevada para 2 a 8 anos de reclusão, além de multa. Em casos de roubo que comprometa serviços públicos essenciais, a pena passa a ser de 6 a 12 anos de reclusão e multa.
Para o crime de receptação simples, a pena pode chegar a 4 anos de reclusão e multa. No caso de receptação qualificada, a pena é de até 8 anos, mas pode ser dobrada se envolver bens ligados a serviços essenciais, podendo chegar a até 16 anos de reclusão e multa.
Como denunciar
A Equatorial Goiás destaca a importância da participação da população no combate ao furto de energia. Denúncias podem ser feitas de forma anônima por meio da Central de Atendimento, pelo número 0800 062 0196.