Goiás registra 50 mil pessoas de todo o Brasil interessadas em mudas do pequi sem espinhos. A grande procura surpreende até os pesquisadores da Agência Técnica de Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (EMATER), que levaram 25 anos para desenvolver a variação do fruto. Para receber exemplares do desejado ingrediente da culinária goiana, interessados tiveram que entrar numa lista de espera, a qual precisou ser suspensa diante da demanda 10 vezes maior que a quantidade de mudas disponíveis. Por isso, detalha a autarquia, a previsão é de que a entrega do pequi sem espinhos seja feita no prazo de um ano.
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“Nós tivemos mais de 50 mil inscrições e pessoas de vários estados do país, deu até confusão. Muitas pessoas estão vindo até Goiás, também para conhecer mais sobre a pesquisa. Isso demonstra a importância do fruto para o nosso estado e para a nossa cultura”, explicou a coordenadora da pesquisa, Elainy Botelho.
A novidade anima os apaixonados pelo fruto, mas ainda deve demorar para que o produto chegue às mesas do público. Isso porque as mudas estão sendo produzidas por cinco viveiristas do estado de Goiás, que foram selecionados para realizar a multiplicação das plantas e, somente depois, a comercialização.