Após a fuga de 14 detentos da Unidade Prisional Regional de Trindade, na região metropolitana da capital goiana, dois servidores foram presos suspeitos de ajudar na ação. De acordo com a Polícia Civil, eles receberiam R$ 10 mil por cada preso que conseguisse fugir do local. Até o momento, apenas um dos fugitivos foi recapturado. Segundo a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), foram presos um funcionário temporário que trabalha no órgão desde 2020 e um policial de carreira que atua desde 2017.
Prisão de suspeitos
Os dois servidores foram presos em flagrante após uma investigação interna da DGAP. O Sindicato dos Servidores do Sistema de Execução Penal do Estado de Goiás disse que foi comunicado da prisão e acompanha o caso.
As prisões aconteceram em flagrante após uma investigação interna da DGAP. “Haveria, em tese, um combinado entre os presos e esses policiais para o pagamento de R$ 10 mil por preso que fugisse”, disse o delegado João Victor Costa.
O preso que foi recapturado, mas que não teve o nome divulgado, informou que o pagamento aos servidores foi efetuado por meio de Pix e que a cela onde eles estavam foi aberta.
“Foi feita uma espécie de conferência na hora de trancar esses presos na volta do banho de sol e a cela foi deixada aberta propositalmente. Inicialmente é o que temos de registro”, disse Josimar Pires, diretor da Polícia Penal.
Fuga
Os detentos conseguiram fugir do local na manhã desse domingo (15/10). De acordo com informações da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), os presos escaparam do presídio por um buraco no telhado.
A polícia divulgou os nomes, as fotos e os crimes pelos quais os detentos respondem, para facilitar as buscas. A corporação pede ainda que qualquer informação sobre os foragidos seja repassada para a Polícia Militar (190), para a Polícia Civil (197) ou, ainda, para o disque-denúncia da Polícia Penal (62) 99858-4776. As informações podem ser passadas de forma anônima.
Fonte: Metrópoles