Exatos 30 anos depois dos primeiros acordos assinados pelo pai, Maguito Vilela, o vice-governador Daniel Vilela renovou tratados de cooperação técnica e reforçou relações institucionais entre o Governo de Goiás e o governo da Província de Hebei, onde ele esteve nesta sexta-feira (16/06), como chefe da comitiva goiana que está na China para prospectar investimentos e novas empresas e indústrias para o estado.
“Seu pai foi quem começou a escrever a história entre a cooperação mútua de Hebei e Goiás. Temos certeza de que sua visita é o início de um novo capítulo”, disse o governador de Hebei, Wang Zhegpu, ao vice-governador. “É uma coincidência significativa. Estamos satisfeitos por recebê-los. Fizeram uma longa viagem para estar conosco e para participar da nossa tradicional feira de negócios”, completou.
No cenário de grande simbolismo, Daniel entregou a Zhegpu a foto da primeira missão goiana em Hebei, ocorrida em agosto de 1993 e liderada por Maguito – no segundo mandato do então governador Iris Rezende (1991/1994). “Esta província é um grande mercado consumidor e produtor. Goiás e Hebei têm muitas características econômicas em comum. Estamos aqui para restabelecer, com muito entusiasmo, essa relação de amizade e de boas parcerias, principalmente pelo ótimo momento que vivem Brasil e China”, disse o vice-governador.
Cooperação
Nesta quinta-feira (15/06) foi assinado o termo de cooperação entre a Universidade Estadual de Goiás (UEG) e a Universidade de Hebei. A iniciativa prevê a cooperação educacional entre as duas instituições de ensino superior, como o intercâmbio de docentes, pesquisadores e de alunos; programas de formação conjunta da graduação ao doutorado; organização de projetos de pesquisa conjuntos, incluindo conferências e reuniões; e o intercâmbio de informações e publicações, entre outras atividades mutuamente.
Segundo o vice-governador Daniel Vilela, essa é mais uma medida que permite com que Goiás siga no desenvolvimento de ações de inovação e tecnologia, principalmente na formação de jovens para um mercado cada vez mais sedento de mão de obra especializada. “Com certeza é um desejo de nossa parte receber investimentos e trocar experiências para avançarmos na formação acadêmica dos goianos”, relatou.